MISSÃO
A Fundação Joana Vasconcelos tem como missão apoiar aqueles que fazem da Arte o seu caminho.
OBJETIVOS
A Fundação Joana Vasconcelos tem como objetivos a preservação da obra da artista e a promoção e o desenvolvimento da educação artística e cultural. Neste sentido, a Fundação está a criar uma coleção de obras de Joana Vasconcelos e de outros artistas, ao mesmo tempo que preserva o acervo da artista. A Fundação atribui, ainda, bolsas de estudo e colabora em projetos e iniciativas de outras entidades. Em simultâneo, a Fundação tem objetivos solidários e apoia causas socialmente relevantes.
Joana Vasconcelos nasceu em 1971. Vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde meados da década de 1990. O reconhecimento internacional do seu trabalho deu-se com a participação na 51.ª Bienal de Veneza, em 2005, com a obra A Noiva (2001-05). Foi a primeira mulher e a mais jovem artista a expor no Palácio de Versalhes, em 2012. Outros momentos relevantes da sua carreira incluem a individual no Museu Guggenheim Bilbao (2018); o projeto Trafaria Praia, para o Pavilhão de Portugal na 55.ª Bienal de Veneza (2013); a participação na coletiva The World Belongs to You, no Palazzo Grassi/François Pinault Foundation (2011); e a sua primeira retrospetiva, apresentada no Museu Coleção Berardo, em Lisboa (2010).
Realizou exposições individuais e projetos em instituições como: Yorkshire Sculpture Park, West Bretton, Reino Unido (2020); MAAM - MassArt Art Museum, Boston, EUA (2020); Kunsthal Rotterdam (2019); Museu de Serralves, Porto (2019); Musée d'Art Moderne et Contemporain, Estrasburgo, França (2018); ARoS Aarhus Kunstmuseum, Aarhus, Dinamarca (2016); Waddesdon Manor - The Rothschild Foundation, Buckinghamshire, Reino Unido (2015); Manchester Art Gallery, Reino Unido (2014); Tel Aviv Museum of Art, Israel (2013); CENTQUATRE, Paris, França (2012); Kunsthallen Brandts, Odense, Dinamarca (2011); Es Baluard, Palma de Maiorca, Espanha (2009); Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2008); Palazzo Nani Bernardo Lucheschi, Veneza, Itália (2007); The New Art Gallery Walsall, Reino Unido (2007); CaixaForum, Barcelona, Espanha (2006); Passage du Désir/BETC EURO RSCG, Paris, França (2005); Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha, Espanha (2003); Museu da Eletricidade, Lisboa (2001); e Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2000).
Participou em múltiplas exposições coletivas, incluindo instituições como as seguintes: Museo di Roma - Palazzo Braschi, Roma, Itália (2016); Museo Nacional Thyssen-Bornemisza, Madrid, Espanha (2015); Kulturhuset Stadsteatern, Estocolmo, Suécia (2014); FRAC Bourgogne, Dijon, França (2013); ARTIUM, Vitoria-Gasteiz, Espanha (2012); National Museum of Women in the Arts, Washington, DC, EUA (2011); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2010); Garage Center for Contemporary Culture, Moscovo, Russia (2009); FRAC Île-de-France/Le Plateau, Paris, França (2008); MUDAM, Cidade do Luxemburgo (2007); Istanbul Modern, Istambul, Turquia (2006); MUSAC, Leão, Espanha (2005); Stenersenmuseet, Oslo, Noruega (2004); MARCO, Vigo, Espanha (2003); Műcsarnok, Budapeste, Hungria (2002); e a XXVI Bienal de Arte de Pontevedra, Espanha (2000).
A sua obra tem sido destacada em vários livros, dos quais se salientam: Joana Vasconcelos: Material World (Thames & Hudson, 2015); L'Art Contemporain, de Éloi Rousseau (Larousse, 2015); The Twenty First Century Art Book (Phaidon, 2014); XXL Art: When Artists Think Big (Prestel, 2014); Nature Morte, de Michael Petry (Thames & Hudson, 2013); Sculpture Now, de Anna Moszynska(Thames & Hudson, 2013); Le Dictionnaire Universel des Femmes Créatrices (Des Femmes, 2013); The Naked Nude,de Frances Borzello (Thames & Hudson, 2012);Arte Portuguesa: História Essencial, de Paulo Pereira (Temas e Debates e Círculo de Leitores, 2011); Tactile: High Touch Visuals, coordenado porSven Ehmann, Matthias Huebner e Robert Klanten (Gestalten, 2009); e Regard sur la sculpture contemporaine, de Gérard Xuriguera (FVW, 2008).
O seu trabalho tem sido referido em revistas como: Architectural Digest (Madrid, Milão), Art Actuel (Stains, França); Art+Auction (Nova Iorque); Artforum (Nova Iorque); Art Press (Paris), Beaux Arts (Issy-les-Moulineaux, França); Connaissance des Arts (Paris); Contemporary (Londres); Flash Art(Milão); Le Quotidien de l’Art (Paris); Tema Celeste (Milão); e The Art Newspaper (Londres); e também em vários jornais internacionais, dos quais se destacam: El Mundo (Madrid); El País (Madrid); Financial Times (Londres); International Herald Tribune (Paris); L’Express (Paris); Le Figaro (Paris); Le Monde (Paris); Libération (Paris); The Daily Telegraph (Londres); e The Independent (Londres).
A sua obra integra inúmeras coleções públicas e privadas, incluindo a Amorepacific Museum of Art, Seul; ARoS Aarhus Kunstmuseum, Aarhus, Dinamarca; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Centro de Artes Visuales Fundación Helga de Alvear, Cáceres, Espanha; Domaine Pommery, Reims, França; Fondation Louis Vuitton pour la création, Paris; FRAC Bourgogne, Dijon, França; Fundação EDP, Lisboa; Gerard L. Cafesjian Collection, Yerevan, Arménia; MACE – Coleção António Cachola, Elvas, Portugal; MUSAC, Léon, Espanha; Museu Coleção Berardo, Lisboa; National Museum of Women in the Arts, Washington, DC; e Pinault Collection, Paris e Veneza.
A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objetos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como o recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização de conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano. Partindo de engenhosas operações de deslocação, reminiscência do ready-made e das gramáticas nouveau réaliste e pop, a artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente crítica, da sociedade contemporânea e dos vários aspetos que servem os enunciados de identidade coletiva, em especial aqueles que dizem respeito ao estatuto da mulher, diferenciação classista, ou identidade nacional. Resulta desta estratégia um discurso atento às idiossincrasias contemporâneas, onde as dicotomias artesanal/industrial, privado/público, tradição/modernidade e cultura popular/cultura erudita surgem investidas de afinidades aptas a renovar os habituais fluxos de significação característicos da contemporaneidade.
Artista representada por:
Galería Horrach Moyà, Palma de Maiorca
Galerie Scheffel, Bad Homburg
Galerie Valérie Bach/La Patinoire Royale, Bruxelas
Casa Triângulo, São Paulo
Gowen Contemporary, Genebra
Gallery Gerard Lasés, Banguecoque; Hong Kong
Em actualização